terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MÚSICA DE BOA QUALIDADE: UMA UTOPIA DIFÍCIL, MAS AINDA VIÁVEL

Inspirado no Grupo Arquivo Vivo


Por: Claudio Fernando Ramos – Natal-RN 31/01/2012


O ecletismo musical que largamente se propaga por aí, por não fazer uso da velha reflexão, desconhece sua verdadeira identidade e, por conta disso, acaba servindo de álibi para músicos desinformados (com o advento da net a desinformação tornou-se algo muito pouco provável, porém, é fato que excesso de informação também gera desinformação), acomodados ou, o que é bem mais corriqueiro, menos talentosos. Esses personagens, por uma questão de sobrevivência, o que é muito comum, ou por uma avidez compulsiva pela “fama”, o que é mais comum ainda, diariamente condicionam-se aos modismos-efêmeros, que por sua vez são produtos de um capitalismo voraz. Essa Hidra de Lerna (ser mitológico derrotado por Hércules no seu segundo trabalho) tem muitas cabeças (o lucro), para extirpar-lhe a vida não basta cortá-las, nasce outra, outra e mais outra. Lucro, lucro e mais lucro. Se para o filósofo alemão (Schopenhauer 1788-1860) a arte e sua contemplação é a única forma de libertação do eterno e imperativo querer humano, isso já não pode mais ser encarado dessa maneira. Fazemos e buscamos a arte pelos possíveis benefícios que dela obtemos. Esses benefícios são todos, ao menos hoje em dia, externos ao ser.


Ao ouvir o termo ecletismo e eclético, tudo o que consigo discernir são as palavras: massificação e massificado (aqui está a verdadeira face do ecletismo musical em nosso país). Um dos grandes nomes arrolado nos anais de nossa MPB, denunciou nas letras de “Admirável Gado Novo*” essa estranha “felicidade” de pessoas que, voluntariamente, se deixam marcar, como se fossem animais que possuíssem dono:

                                             Zé Ramalho, cantor e compositor.

“Êeeeeh! Oh! Oh!


Vida de gado


Povo marcado, Êh!


Povo feliz!...”


Os ecléticos que encontro são, na sua arrebatadora maioria, oportunistas, ou, eufemisticamente falando, inocentes. Tocam e cantam o que está na moda, a “culpa” por estarem tocando músicas de qualidade duvidosas é de quem as pedem ou contratam a banda, nunca deles. Afinal de contas, sem os fãs não há fama que resista, mas,com eles não há identidade que sobreviva. Todos marcados. Todos com donos. Todos felizes. Subproduto da massificação. Isso me faz lembra um de nossos ex-presidentes, que após ser eleito declarou: “... esqueçam tudo o que escrevi antes...”. Muitos músicos fazem o mesmo depois da fama ou para chegar nela.


Quanto aos verdadeiramente ecléticos, esses são livres nas escolhas que fazem, livres nas decisões que tomam, isso implica, na maioria das vezes, em ficar do lado contrário do da maioria (o que não ocorre com os ecléticos de plantão). Cantam e tocam o que as pessoas querem, mas, não pautam seu trabalho nesse particular; não temem contrariar interesses (que são muitos: sexo, dinheiro, aplausos, etc.) quando sentem que a arte, as boas tradições, a “raiz”, a história e o bom senso assim o exigem.

           Sócrates                                              Jesus de Nazaré                                  Sidarta Gautama
Pode parecer meio utópico desejar resgatar valores, princípios e tradições em um mundo onde a economia e cultura estão cada vez mais globalizadas. Nada é mais como parece ser. Tudo é um. O todo e a parte são as mesmas coisas. Porém, não devemos esquecer que o homem, assim como seus conceitos mais significativos, são concebidos nas utopias: Sidarta Gautama (O Buda) – contrariou alguns dos fundamentos do Hinduísmo e seu sistema de castas; Jesus de Nazaré (O Cristo) – manteve-se impávido diante da turba que gritavam pela sua crucificação; Sócrates (O Filósofo) – postou-se irredutível ante a tirania dos seus algozes. E quanto aos conceitos humanos mais conhecidos: liberdade, amor, perdão, arrependimento, justiça, verdade, humildade, solidariedade, sinceridade e etc., todos ainda são ideais a serem plenamente atingidos. Mas nem por isso deixam de ser desejados. Sem esquecer que existem aqueles que acreditam praticá-los integralmente todos os dias. Há alguma utopia maior que essa? Como podemos ver, só estou assumindo aquilo do que todos nós somos constituídos: utopia.


*"Admirável Mundo Novo", escrito por Aldous Huxley em 1931 é uma 'fábula' futurista relatando uma sociedade completamente organizada, sob um sistema científico de castas. Não haveria vontade livre, abolida pelo condicionamento; a servidão seria aceitável devido a doses regulares de felicidade química e ortodoxias e ideologias seriam ministradas em cursos durante o sono. Cacau :¬)

sábado, 28 de janeiro de 2012

MUITOS RIEM DO QUÊ?


Se a beleza desperta a imaginação e o não-belo causa repulsa... Façamos uma analogia com a sabedoria (expectativa) e a ignorância (realidade). Pois é dessa "realidade", muito mais do que a da foto, que as escolas brasileiras estão cheias. Meninas se maquiando durante as aulas, barrigas à mostra o tempo todo, uniformes (ou fardas, como queiram) extremamente apertados para que a estética esteja salientada e, na maior parte do tempo, pensando no “ficante” (namorado, no sentido mais lato do termo, não é para todas)... Quanto aos rapazes, o comum é a exposição dos bíceps sarados, gel no cabelo, tatuagem no corpo e, como se não bastasse, falando de baladas, futebol (ou melhor, repetindo o que ouviram na mídia), mulheres e gangs...  Quantos aos alunos que são aprovados por média, existem, mas são cada vez mais raros. Ainda tem gente rindo do quê? Eu afirmo! A maioria dos que sentem-se seguros para rirem na net, não podem fazer o mesmo fora do mundo virtual. É como eu sempre digo: a miséria detesta solidão. Cacau :¬)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

É IMPOSSÍVEL LEGISLAR SOBRE O MORAL

 O Estado pode até tratar como crime uma ação racista; todavia, ainda não inventaram uma lei, que fosse boa o suficiente, para legislar sobre o moral. Uma lei como essa, tem o seu valor, pode até impedir que alguém me agrida, mas é inoperante quando o assunto é: humanidade, solidariedade e amor. Cacau :¬)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

OS BESTEIRÓIS NOSSO DE CADA DIA

Não tenho muita paciência com os besteiróis da net, por isso converso pouco na rede. Mas, algumas coisas não dão para deixar passar incólume. Incorre em grave erro aqueles que têm a educação formal somente como meio, nunca como fim. Silvio pode até não ter ido à faculdade, mas isso não implica que o mesmo não tenha conhecimento (vejo o exemplo de Lula). A prova disso está não só em ter ficado rico, sendo ele oriundo das classes menos abastadas, mas pelo fato de se utilizar, sabiamente, dos que estudaram. Ou seja, para permanecer rico ele sabe que necessita dos que estudaram. Tratar a cultura somente como moeda de troca no voraz mercado capitalista, é semelhante aos que comem apenas para ficarem fortes (os ratos de academia), desprezando o fato singelo de que a boa alimentação, acima de tudo, promove qualidade de vida e não, necessariamente, corpos sarados. Ah! Como a filosofia faz falta na vida do homem moderno, principalmente do internauta. Cacau :¬)

domingo, 15 de janeiro de 2012

Rosalba é reprovada por 58 por cento e Micarla por 89 por cento

http://tribunadonorte.com.br/noticia/rosalba-e-reprovada-por-58-por-cento-e-micarla-por-89-por-cento/209097

A governadora Rosalba Ciarlini e a prefeita de Natal Micarla de Sousa não conseguiram reverter os índices de desaprovação nos últimos seis meses. Pesquisa Certus, registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 002-2012, apontou que as gestões estaduais e municipais se mantém com os mesmos percentuais de desaprovação de seis meses atrás, considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Tanto a governadora Rosalba quanto a prefeita Micarla tiveram um pequeno crescimento na desaprovação, mas que se mantém dentro da margem de erro da pesquisa.
Aldair DantasPrefeita Micarla de SousaPrefeita Micarla de Sousa

A governadora Rosalba Ciarlini é desaprovada hoje por 58,57% dos natalenses. Outros 25,71% aprovam a gestão. Dos 700 entrevistados da pesquisa, 13,14% não souberaram responder e outros 2,57% não responderam. No comparativo com a pesquisa Certus divulgada na edição da TRIBUNA DO NORTE do dia 10 de julho do ano passado, houve crescimento de quase três pontos percentuais na desaprovação, e a aprovação se manteve praticamente estável. Há seis meses, os números apontavam que Rosalba Ciarlini tinha a gestão desaprovada por 55,6% e era aprovada por 25,4%.

Já a prefeita de Natal Micarla de Sousa teve um pequeno crescimento na desaprovação. Na pesquisa Certus de seis meses atrás, a administração da capital desaprovada por 88,6%. Dessa vez o estudo mostra que o índice de desaprovação chegou a 89%. A aprovação da prefeita teve uma pequena alta inferior a um ponto percentual, o que também se mostra dentro da margem de erro da pesquisa. Em julho de 2010, 7,8% das pessoas aprovavam a administração de Micarla. Dessa vez 8,57% disseram aprovar a gestão. No novo estudo, 1,71% não souberam responder sobre a administração da prefeita e outros 0,71% não responderam.

PRESIDENTA

Entre as administrações municipal, estadual e federal, a presidenta Dilma Rousseff é a única que consegue manter o índice de aprovação, inclusive crescer acima da margem de erro da pesquisa. A Certus identificou que a gestão do Governo Federal é aprovada por 72,57% das pessoas. Na pesquisa feita há seis meses esse percentual era de 61,4%.

No novo estudo, 18,57% desaprovam a gestão da presidenta Dilma Rousseff, 7,57% não souberam responder e outros 1,29% dos entrevistados não responderam. No comparativo com os números da pesquisa passada, houve uma queda no número de entrevistados que desaprovam a gestão do Governo Federal. Há seis meses eram 25,4% das pessoas.

A pesquisa Certus foi realizada nos dias 6 e 7 de janeiro e entrevistou 700 pessoas em 33 bairros das quatro regiões da cidade.

Índice de "péssimo" do governo chega a 22%

Diante da pergunta sobre como avalia a administração, em uma escala de "ótimo" a "péssimo", a pesquisa Certus apontou que 43,29% das pessoas classificaram o governo Rosalba Ciarlini como "regular". Apenas 3,43% consideraram ótimo e 15,43% disseram ser uma administração boa. Já no conceito de ruim foram 12,86% e outros 22% dos entrevistados disseram ser a gestão péssima.

No caso da prefeita de Natal Micarla de Sousa, o alto índice de desaprovação é estampado também na classificação da administração. 65,14% das pessoas consideram a administração da gestora da capital péssima e outros 14% dos entrevistados disseram ser "ruim". A administração de Micarla é considerada ótima por apenas 1,71% das pessoas e boa por 3,71%. Na pesquisa Certus 14,86% consideram a administração de Micarla regular.

Na classificação das administrações, a presidenta Dilma Rousseff inverte exatamente a curva de reprovação das gestoras municipal e estadual. O Governo dela é considerado bom por 47% das pessoas e ótimo por 15,43%. Na pesquisa Certus, 24,71% considerou a administração federal "regular". Já 3,57% das pessoas disseram ser ruim e 6,29% péssima.

A pesquisa Certus também apontou as aprovações das gestões municipal, estadual e federal dividida por zona da capital potiguar. No caso da governadora Rosalba Ciarlini a maior desaprovação ocorre na zona Oeste. Naquela região ela é desaprovada por 62,7% das pessoas. A maior aprovação da gestão estadual é na zona Leste, onde 27,62% dos entrevistados disseram aprovar a gestão.

Já a prefeita de Natal Micarla de Sousa tem o maior índice de desaprovação na zona Sul, onde 92,5% das pessoas disseram desaprovar a gestão. Na zona Leste está o maior índice de aprovação da gestão municipal, com 14,29% dos entrevistados dizendo aprovar a administração. Sobre a prefeita de Natal, a pesquisa Certus fez uma extratificação por religião e mostrou que a aprovação da prefeita entre os evangélicos alcança o dobro do índice verificado entre os católicos.

Governadora considera que percentual é o esperado

A governadora Rosalba Ciarlini avaliou que os índices de desaprovação da sua gestão, chegando a quase 60%, já eram esperando devido ao ano difícil de 2011. "Encontramos o Estado em uma situação difícil economicamente. Para recuperar o equilíbrio financeiro tivemos que adotar algumas medidas que desagradaram alguns setores, como o funcionalismo (no caso da não implantação do plano de cargos carreiras e salários). Mas o importante é que o Estado está recuperando o equilíbrio financeiro a ponto de ser considerado pelo Tesouro Nacional como o melhor Estado do Nordeste em recuperação financeira", destacou a governadora Rosalba Ciarlini. Ela citou que houve uma redução nos gastos do Governo do Estado,mas, em contrapartida, já foi possível oferecer alguns reajustes, como o caso do magistério, que passou a receber o Piso Nacional do Professor. "Aplicamos um reajuste de 34% no salário dos professores", destacou a chefe do Executivo.

Como medidas de redução de gastos ela citou 43% de diminuição no número de diárias, no comparativo com 2010 e 6,8 milhões de litros de combustível no ano. "Conseguimos economizar 18mil litros de combustível por dia", ressaltou a chefe do Executivo. Ela citou também as medidas para recuperar a credibilidade do Estado junto ao Ministério do Esporte, Governo DFederal e Fifa, conseguindo viabilizar a Copa do Mundo em Natal.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou também o secretário municipal de Comunicação, Jean Valério, para entrevista a prefeita Micarla de Sousa. Ele afirmou que o Executivo não comentará pesquisa. Mas destacou que "a prefeita tem se dedicado a um planejamento estratégico e antecipar vários investimentos importante que a cidade terá".

O secretário citou o exemplo das obras de mobilidade da Copa do Mundo, "que serão iniciadas em fevereiro". Jean Valério também afirmou que a Prefeitura fará a recuperação das avenidas da cidade e a conclusão da "modernização da saúde, com mais uma Unidade de Pronto Atendimento.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O barraco de Papai Noel

Por: Claudio Fernando Ramos, Natal-RN 12/01/2012

A casa de Papai Noel, melancólico espaço aberto a visitação pública.
O termo barraco, utilizado nesse texto, não tem, nem de longe, qualquer relação com os escândalos e vexames que nós, uns mais outros menos, costumamos proporcionar aos outros cotidianamente. A literalidade do termo, ou seja, a ausência de conotações na utilização da palavra deve ser levada em consideração.
Faço parte daquele pequeno grupo de cidadãos que acredita que as festas natalinas deveriam ter, principalmente por uma questão nominal, uma maior envergadura e um maior fôlego, nesta singular capital. Mas isso, como todos já devem ter percebido, ainda está muito longe de acontecer. Essa minha proposição, mas que bem poderia ser de qualquer pessoa com um mínimo de bom senso, é facilmente notada pelos transeuntes ao cruzarem as estreitas avenidas e ruas de nosso município. Em alguns pontos da cidade a decoração chega quase às vésperas do natal. Por que não tomar a iniciativa privada como exemplo? É bem verdade que eles exageram um pouco – no fim de outubro já há shoppings decorados na cidade – porém, se outubro é cedo demais, meados de dezembro é muito em cima.




Árvore de natal da cidade do Natal, a gigante noturna.
Foi nas imediações  do nosso maior troféu, uma das mais altas árvores de natal do Brasil, que umas reflexões retóricas me vieram a mente: por que nossa árvore só tem importância ao anoitecer? A resposta a esse questionamento é um tanto quanto óbvia (por isso é retórica). Nossa árvore é constituída somente de micro lâmpadas. Por que não temos uma árvore para ser admirada tanto durante o dia, como durante a noite? Apesar de saber a resposta, pelo mesmo motivo da primeira, prefiro fazer silêncio. O fato de sermos constantemente insultados pela incompetência dos que nos governam, não deve servir de álibi  para fazermos o mesmo com eles.
 Desconfio que se Papai Noel é tão real quanto às crianças imaginam que ele seja, nossa cidade tem um grande problema para resolver. O local onde bom velhinho tão solicitamente atende as crianças, os poucos seres que ainda se deixam alcançar pelo verdadeiro espírito de natal, é um verdadeiro barraco. Uma parte do estabelecimento caiu aos pés de uma visitante que, na tentativa de obter um ângulo melhor para sua foto, inadvertidamente tentou apoiar-se em uma das paredes do casebre. No seu interior, uma solitária mobília faz eco ao melancólico quadro de desmoronamento. Disposta em um dos cantos, uma poltrona terminal agoniza. Essa poltrona passa-nos duas certezas: primeiro - Papais Noeis a utilizaram por anos a fio; segundo - a poltrona nunca foi removida para qualquer tipo de manutenção. A poltrona de Noel me fez lembrar as famosas e temidas cadeiras da justiça americana, se nas deles perde-se a vida, na nossa, desconfio que se vive momentos de intensos tormentos. Não deve ser pouca a quantidade de poeira, ácaros, percevejos, pulgas e similares ali contidos.

Cabisbaixo na partida, Noel não dá certeza alguma de futuros retornos.
Se nada for feito: o turismo seguirá comprometido (geração de emprego e arrecadação de impostos – sempre são boas motivações para governos letárgicos); crianças esperançosas e adultos sonhadores verão diluídas suas expectativas (perda de votos – depois do poder é o que os políticos mais evitam perder); e as tradições e crenças populares serão subjugadas por um inexorável niilismo (religião – é o que os políticos mais temem depois da mídia). A manutenção desse quadro nos faz pensar em um Papai Noel cabisbaixo na partida, com olhar repleto de incerteza quanto ao seu retorno para Natal no natal do próximo ano.   Cacau :¬)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Pedro Bial e seus queridos do BBB



O BBB pode até figurar como um grande mal na TV brasileira, mas, penso eu, que ele ñ é nem de longe o maior problema (apenas um dos). A desinformação, massificação e o altíssimo nível de alienação a que o povo brasileiro é submetido, é fator diário. Para certificar-se desse câncer basta avaliar o conteúdo de determinados programas, tais como: vídeo show, Faustão, Gugu, a fazenda, tudo é possível, todas as novelas e etc., etc., etc. Pedro Bial, como vários na TV brasileira, é um intelectual, mas se ñ adequar-se ao sistema, nesse caso o sistema globo de comunicação, está fora. Enquanto os barracos rolam morro à baixo no sudeste (o ciclo infame das enchentes nesse país), a terra tornando-se cada vez mais agreste no nordeste (o inclemente polígono das secas), a pobreza e a miséria ñ cessam de graçar em todo território nacional, os político que utilizam o conceito de ética e moral apenas como retórica de campanha, nós seguimos dançando os funks e axés esvaziados de sentidos, os pagodes e sertanejos piegas, sem esquecer dos forrós que desmerecem as mulheres e reafirmam a virilidade masculina que, pelo que consta a todos que querem ver, anda em baixa. É um tal de homens rebolando! Brasileiros, o único povo alegre, hospitaleiro e pacífico onde os índices de violência beiram ao absurdo. Assim caminha a humanidade. Cacau:¬)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Reportagem extraída do portal do Yahoo em 05/01/2012


O atacante uruguaio do Liverpool Luis Suárez, suspenso por oito partidas por comentários racistas contra o francês Patrice Evra, pediu nesta quinta-feira desculpas, mas sem chegar a pedir perdão diretamente ao jogador do Manchester United.
O Liverpool anunciou na terça-feira que aceitava a suspensão de Suárez por ter chamado Evra de "negro", mas no mesmo dia o jogador divulgou um comunicado no qual se declarava inocente da acusação de racismo.
Em uma nova nota divulgada nesta quinta-feira, Suárez afirma: "Nunca, jamais, usei esta palavra de forma depreciativa e, se ofendi alguém, então peço desculpas por isto".
"Aos membros do tribunal, afirmo que não voltarei a usá-la em um campo de futebol na Inglaterra", completa.
O uruguaio cumpriu a primeira partida da punição na terça-feira, na derrota de 3 a 0 do Liverpool para o Manchester City. O Liverpool acatou a decisão e decidiu não apelar da sentença. Além da suspensão, Suárez terá que pagar multa de 40.000 libras.
A Associação de Futebol (FA) britânica afirma em um relatório que Suárez chamou o lateral dos 'Red Devils' de "negro" em pelo menos sete oportunidades em uma partida disputada em 15 de outubro.
Segundo o relatório, quando Evra perguntou a Suárez o motivo de um pontapé, o uruguaio respondeu: "porque você é negro". E quando o francês disse que ele repetisse o que havia afirmado receberia um soco, o rival declarou: "não falo com negros".
O depoimento de Suárez foi considerado "pouco confiável" e "inconsistente" pela comissão da FA que julgou o caso.