quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Conhece-te a ti mesmo!


Por: Claudio Fernando Ramos   Natal-RN, Agosto - 2012

Algumas pessoas costumam ouvir sua voz interior e estruturam sua vida com base no que ouvem. Essas pessoas correm constantes riscos de serem identificadas, erroneamente, como sendo loucas, sonhadoras, inconsequentes, ufanistas... Mas, nalgumas das vezes, conquistam o honroso e raríssimo título de tornarem-se seres legendários. Alguém que os “normais” só podem admirar ou criticar, nunca desprezar. Cacau “:¬)



 [Inspirado na filosofia estoica.]

Reflexões Filosóficas Com os Patrões


(Competência ou Bajulação?)

Por: Claudio Fernando Ramos  Natal-RN, Agosto - 2012
                                                                Os competidores.

Existem dois tipos de empregados “ruins” (só um deles o é de fato): o preguiçoso e o gênio. Aquele está sempre aquém do tempo, da ordem e do espaço (nada encontra, porque nunca se achou); ao passo que este está além de todas essas limitações (pouco procura, porque muito vê). Compreender o vanguardismo deste é inexoravelmente melhor do que suportar a incompetência daquele. Portanto, quando fores contratar questione-se:quero aprender com o gênio ou me aborrecer com o preguiçoso? A resposta correta vai depender, obviamente, do quanto estás disposto a despender em remuneração e de qual forma relaciona-se com os dois bens mais preciosos da vida: a liberdade e a dignidade humana. Cacau ":¬)

                                                                   Os bajuladores

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Podres Poderes


Por: Claudio Fernando Ramos  Natal-RN, agosto - 2012

                                     Sem poder algum, passando férias na Redinha 2012, Natal-RN

Fico a me perguntar: por que as pessoas querem cargos político (vereadores (as) e prefeitos (as))?  Seria por uma questão de altruísmo, consciência cívica ou seria por conta das benesses e da famigerada paixão pelo poder? Desde muito cedo aprendi que homens de poder só desejam uma coisa na vida: mais poder. Minha digressão me conduz a seguinte questão: se ser político não fosse uma questão de profissão no Brasil (há políticos nesse país que já estão elegendo os seus bisnetos, sendo que eles mesmo ainda vogam poderosos por aí; e que ninguém me venha dizer que isso fica por conta da ética, eficiência e justiça dos mesmos) e nem houvesse tantas mordomias para essa casta de verdadeiros vampiros do povo, será que alguém seria candidato a alguma coisa? Servir a nação, recebendo por isso o necessário, tanto em poder quanto em salário, para o exercício daquele mandato? Duvido muito! Mesmo antes da chagada da Família Real em terras tupiniquins, que só fez institucionalizar o que já era prática corrente, os conchavos grassam por aqui. Dezenas de câmaras, Brasil a fora, terão seus efetivos aumentados a partir desse mandato, o município de Natal faz parte desse retrocesso (de 13 vereadores para 21, salvo engano). Médicos, advogados, professores, militares, empresários (principalmente os da comunicação),  líderes comunitários etc., munidos com discursos corporativistas, intitulam-se paladinos dos desvalidos: sem teto, sem vestes, sem víveres, sem vez, sem voz.


O orgulho e prepotência dos que "lideram" (algozes) em face da impotente e inútil subserviência dos que obedecem (desvalidos). Contra esse estado de coisa não há argumento que logre êxito, ao passo que, a favor dessas inclinações, não faltam fatos e circunstâncias que as justifiquem o tempo todo, em todas as gerações. Para o filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) a exploração do homem (operário/proletariado) teve início nos lares, ou seja, na exploração da mulher pelo homem. Nesse caso nem a religião pode nos salvar, uma vez que nesse particular, ela (também contaminada) é quem necessita de remissão. Cacau ":¬)


Concluo, melancolicamente, que por mais que escreva sobre esses fatos, pouco, muito pouco mesmo, pode ser feito. Como disse uma vez o cantor e compositor Roberto Carlos: “[...] um estado de coisa tão grande que move uma vida [...]”, nesse caso em questão, eu diria milhares de vida, e o que é pior, movidas para o úmido e escuro abismo do abandono. Cacau “:¬)            

Tornando o útil, inútil


(Fale agora ou cale-se para sempre)

Por: Claudio Fernando Ramos

                                          Longe do virtual, amando o real. Férias 2012.
  
O facebook é uma singular e significativa criação, excelente ferramenta de comunicação. Mas uma coisa eu tenho que dizer: ô lugar em que as pessoas escrevem baboseiras! Nas poucas vezes em que me dou ao trabalho de vir aqui é só: KKKKKKKs... imagens denegrindo a singularidade alheia, religiosidades efêmeras, visões ufanistas da realidade e fotos de autopromoção estética, ou seja, cabelo, rosto, peito, bunda e por aí vai (e para piorar agora teremos que conviver também com os sofismas dos políticos). Como isso dificilmente mudará, o melhor a fazer e vir cada vez menos por a cá. Com isso terei menos amigos virtuais, mas, certamente, lerei menos besteiras também. Pronto, falei. Cacau ":¬)

Fico pensando que nesse século, o século da comunicação instantânea, deveríamos fazer melhor uso de nossas conquistas, refiro-me propriamente as mulheres, aos negros, homossexuais, adolescentes,  idosos, emergentes, em suma, para não ser um mais não acabar, as minorias sociais. Ter um veículo de comunicação em que você, “gratuitamente” pode ler, escrever, ver e ser visto, com o máximo de interatividade, merece da parte dos usuários uma deferência melhor. Mas o desprezo coletivo e a ineficiência pessoal ainda são marcas registradas desse nosso imenso e lindo país. Pronto, falei de novo. Cacau ":¬)