segunda-feira, 26 de março de 2012

MANIFESTO CONTRA O RACISMO








Por: Claudio Fernando Ramos 26/03/2012


Os últimos acontecimentos ocorridos, tanto dentro como fora de nosso país, levou-me mais uma vez a debruçar-me sobre esse secular e empedernido tema: o racismo. Ao fim de algumas reflexões, cheguei a seguinte conclusão: o fim de toda e qualquer forma de preconceito, quer pessoais, quer institucionais, tornou-se a maior de todas as utopias, um verdadeiro show protagonizado pelos mais notáveis e habilidosos mestres da retórica, mero exercício para os dialéticos. Entretanto, ir para muito além desses parcos e miseráveis limites, impostos pela ignorância, que sem detença, graça nos corações; vem, de forma crescente, constituindo-se na mais pura de todas as obrigações humana. Para o pastor, advogado e líder negro norte americano, Martin Luther King jr. 1929-1968 (prêmio Nobel da paz 1964), as leis não têm o poder de promover o amor entre as pessoas, mas podem impedi-las de lincharem umas as outras; e que, mesmo não sendo possível legislar sobre o moral, o comportamento pode e deve ser regulamentado. De forma análoga, um famoso cantor e compositor de reggae, descobriu que nem sempre é possível caminhar lado a lado com o preconceituoso, independentemente de esse ser o desejo da maioria das vítimas. Todavia, esse significativo transtorno, o famigerado preconceito, não deve servir de desculpas para que a caminhada seja interrompida. “Tire o seu racismo do caminho que eu quero passar com a minha cor.” (Bob Marley) Cacau :¬)






segunda-feira, 12 de março de 2012

FILOSOFIA: "MEDICAMENTO" PARA USO INTENSIVO






(Recomendado em ano eleitoral)

Por: Claudio Fernando Ramos, a partir de uma reflexão kantiana.

Diferentemente do que se pensa, não é possível ensinar filosofia a qualquer pessoa que seja. Sejam elas muito ou pouco cultas. Portanto, o objetivo precípuo do filósofo e de sua filosofia, deve ser sempre o de conduzir as pessoas, simpáticas à prática da reflexão, a pensarem filosoficamente. É bem provável que o “paciente” nunca seja curado de sua ignorância, essa mórbida doença conhecida popularmente como burrice, ou seja, não há garantia alguma de que poderemos nos deparar com uma verdade que seja necessária e ao mesmo tempo absoluta. Todavia, para que ao menos nos libertemos do marasmo, próprio do senso comum, não é aconselhável que se regurgite a medicação. Pois os que com o senso comum sobrevivem, em um primeiro momento, até podem gozar de benefícios práticos a curto e médio prazo; mas que, em longo prazo, não se deixem enganar, certamente sofrerão com o inexorável e famigerado flagelo da alienação.

 Cacau :¬) Eleições Municipais 2012