Por: Claudio Fernando Ramos 26/03/2012
Os últimos acontecimentos ocorridos, tanto dentro como fora de nosso país, levou-me mais uma vez a debruçar-me sobre esse secular e empedernido tema: o racismo. Ao fim de algumas reflexões, cheguei a seguinte conclusão: o fim de toda e qualquer forma de preconceito, quer pessoais, quer institucionais, tornou-se a maior de todas as utopias, um verdadeiro show protagonizado pelos mais notáveis e habilidosos mestres da retórica, mero exercício para os dialéticos. Entretanto, ir para muito além desses parcos e miseráveis limites, impostos pela ignorância, que sem detença, graça nos corações; vem, de forma crescente, constituindo-se na mais pura de todas as obrigações humana. Para o pastor, advogado e líder negro norte americano, Martin Luther King jr. 1929-1968 (prêmio Nobel da paz 1964), as leis não têm o poder de promover o amor entre as pessoas, mas podem impedi-las de lincharem umas as outras; e que, mesmo não sendo possível legislar sobre o moral, o comportamento pode e deve ser regulamentado. De forma análoga, um famoso cantor e compositor de reggae, descobriu que nem sempre é possível caminhar lado a lado com o preconceituoso, independentemente de esse ser o desejo da maioria das vítimas. Todavia, esse significativo transtorno, o famigerado preconceito, não deve servir de desculpas para que a caminhada seja interrompida. “Tire o seu racismo do caminho que eu quero passar com a minha cor.” (Bob Marley) Cacau :¬)
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