Música para quê?
Por: Claudio Fernando Ramos Natal-RN, Maio 2012 Cacau ":¬)
Por: Claudio Fernando Ramos Natal-RN, Maio 2012 Cacau ":¬)
Herrera, jogador argentino do Botafogo do Rio.
(O filósofo francês
Sartre disse: O homem está condenado a ser livre! Será mesmo?)
Parabéns para o Herrera
(Argentino)! Como ele só vi mais dois jogadores, que na sua grande maioria são
uns sem noções, terem opiniões formadas, ou seja, não se deixarem dominar por
essas pantomimas televisivas: Louco Abreu do Uruguai e Dejan Petkovic da
Sérvia. Os atletas, na sua grande maioria, esmeram-se por: chutar bolas na
trave para ganhar risonhos bonecos de plásticos; ensaiam coreografias ao som de
pagodeiros e duplas sertanejas, com a finalidade de dar significado a
descartáveis e insípidas canções; dedicam-se a marcar um mínimo de três gols,
para desfrutar do “incomensurável” prazer de pedir a música de sua escolha na
Revista Eletrônica Dominical e por aí vai (que dureza!). A ironia sofrida pelo
atleta argentino no programa dominical da emissora e a descabida crítica feita
pelo jornalista, inconformado talvez pela declinação ao vivo do jogador, em um
site de relacionamento; demonstra bem a mentalidade da rede de TV, que quase
sempre mantém, com relação a quase tudo nesse país, ares de imperadora. Quem
constantemente diz defender e ter defendido a liberdade e a democracia nesse
país de caudilhos, deveria saber estender esses benefícios aos outros sem
distinções. Mesmo o atleta não tendo escolhido música alguma (Herrera), lhe
indicaram uma, não sem antes destilar o sarcasmo característico dos poderosos
contrariados. O esporte brasileiro que, salvo em algumas modalidades, há muito
tempo anda de bengalas, necessita de muito mais do que essas tristes comédias
dominicais. Aplausos à lucidez dos jogadores estrangeiros; quanto aos atletas
brasileiros, penso que já passou da hora de deixarem de ser bobos da corte.
Cacau “:¬)
Imagens do uruguaio Louco Abreu e do sérvio Petkovic.
Cacau “:¬)
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