(A filosofia vai à urna)
Por: Cláudio Fernando Ramos Natal-RN, Setembro 2012
Imagem da sombra Claudio Fernando Ramos no litoral potiguar. Assim somos constantemente encarados (como sombras) por aqueles que, ávidos por votos, ocasionalmente nos enxergam.
Conhecidos, amigos e alunos me perguntam: em quem você votará para prefeito de Natal? Sem esquecer o fato de que o voto é secreto, pessoal e intransferível, ponho-me a ponderar. É fato que ainda não fechei certeza quanto ao meu candidato; mas isso não implica dizer que o pé ainda não tenha sido posto na estrada, ou seja, não me encontro mergulhado em um oceano de dúvidas.
Mesmo não sabendo em quem votarei, já tenho plena certeza em quem não votarei:
Não votarei no candidato oportunista, ou seja, aquele que apóia ou apoiou governos (prefeitos) que só danificaram, emporcalharam e espoliaram a cidade.
Chega de hipocrisia!
Não darei o meu voto para aqueles candidatos que a mais de três gerações vêm se perpetuando no poder, o que significa dizer que, mesmo quando não estão mais presentes, seus filhos, netos e parentes os substituem (veja os sobrenomes).
Chega de oligarquias!
Não contemplarei qualquer dos que no poder (executivo) já estiveram, se fossem tão bons como se fazem passar na TV, a nossa cidade (Natal) não teria chegado aonde chegou.
Chega de marasmo, letargia e indolência!
Não estenderei o meu voto aos candidatos que fazem da crença e da religião cabos eleitorais; como diz a sabedoria popular dos baianos: se religião ganhasse jogo, o campeonato da Bahia terminaria empatado. O Estado pode até não ser ateu, mas é laico, ou, segundo a Constituição Republicana, deveria ser.
Chega de dogmatismo!
Posso até ser acusado de titubear por não saber definir os melhores candidatos (pouquíssimos, quase nenhum)...
Mas, jamais receberei a mesma acusação, no que diz respeito à definição dos piores (muitíssimos, quase todos)...
Cacau “:¬)
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