Docente/Discente, dois estados, uma realidade.
Por: Claudio Fernando Ramos, 21/04/2013. Cacau “:¬)
Depois de ver o meu nome arrolado e elogiado por uma aluna (nas redes sociais), em uma singular relação com outros nomes conhecidos da docência na cidade do Natal, achei por bem posicionar-me a respeito. Vai parecer estranho o que vou dizer-te, mas, holisticamente falando, não existe essa/esse professor (a) fantástico; ao menos não unilateralmente. Se você, assim como as outras pessoas, sente-se inspirada, desafiada e estimulada por um docente qualquer, não importa o quão notório ele (a) seja, lembre-se: você e todos que acreditam, fazem parte desse amalgamado processo educacional. Vencemos e perdemos juntos, mesmo que a miséria ou a glória momentânea não sejam isonomicamente divididas entre as partes devidamente envolvidas. Há uma casuística pedagogia do professor herói, que por extensão fomenta a imagem do aluno excepcional. Tudo isso pode parecer normal, mas não é. É notório que vivemos em um país onde a maioria de seus cidadãos nunca saiu do fundo da caverna de Platão. Como consequência direta dessa vida subterrânea, os poucos que conseguem se livrar dos ecos, das sombras e da pegajosa umidade insalubre, são temerariamente tratados como super-humanos. Para que servem os herois? A resposta a essa questão deve conduzir nossa atenção para o que está sendo combatido, não, necessariamente, para quem combate. Esse deve ser o trabalho de uma nação! Portanto, de todos! Nunca de uns (professores herois) para alguns (alunos excepcionais)! Cacau “:¬)
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