sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

TROTE ESTUDANTIL: O ETERNO CHOVER NO MOLHADO



Por: Claudio Fernando Ramos, 14/02/2014. Cacau “:¬)
 
Desnecessário? Absurdo? Humilhante? [...] Talvez não!

No início do ano letivo, a cada ano, quando a grande mídia se manifesta em relação aos trotes estudantis, esses são os questionamentos que logo ganham formas em nossos lábios. Todavia, se formos um pouco menos afeitos ao que diz o coração, e, nos inclinarmos melhor para o que mostra a razão dos fatos, talvez nos seja possível ver as coisas com menos imaginação e emoção.

Antes de qualquer coisa, faz-se mister que se diga que: o tratamento dos “agressores” só será eficaz, se antes de tudo, se tratar, antecipadamente, os futuros “agredidos” (calouros).

 Desconfiamos que o prazer que os "agressores" sentem, em nada é maior do que a satisfação dos "agredidos". Filosoficamente falando, não sei se, no âmbito social, as pessoas são livres realmente; mas, independente disso, o fato é: vivemos em um Estado de direito! Eu garanto que existem absurdos e humilhações mais significativas para nos chocar. Não as elencaremos aqui, porque, em nossa opinião, seria o mesmo que chover no molhado.
 

Os "vitimados" nos trotes de hoje, certamente serão os "vitimadores" dos trotes de amanhã! A mesma lógica pode ser, sem medo de errar, utilizada para se pensar os “agressores” de agora. Esse mórbido e ininterrupto ciclo, não deve nos espantar mais do que a disposição dos jovens em estarem empenhados e disponíveis para dele participar! 



No início de cada ano letivo, nas muitas universidades de nosso país, os nossos jovens foram, são e serão “agredidos” por práticas de um “ritual” irracional de iniciação; porém, não se deixem enganar, os seus algozes efetivos, são eles mesmos!


É ASSIM QUE PENSAMOS! Cacau ":¬)

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