Por:
Claudio Fernando Ramos 11/09/2014. Cacau “:¬)
Ética Teleológica
ou Deontológica?
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Ética deontológica (Kant) - valoriza a
intenção da ação, de acordo com o dever, independentemente das consequências.
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Deontologia
significa “teoria do dever” ou “estudo do que convém”, em termos de ação.
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Agir
por dever e em função de uma boa intenção são os princípios que determinam a
boa ação.
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Agir
bem implica uma boa intenção e uma boa vontade.
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A
ação é boa se a intenção (razão ou motivo) for boa e se ela for pensada como
boa vontade, ou seja, se for universal.
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Será
universal se o que decidirmos for bom para nós próprios e para os outros
(todos).
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Se
não for uma ação egoísta ou só pensada em função de mim próprio terá uma
dimensão ética, de maneira que, como diz KANT: “age de tal maneira que uses a
humanidade tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro sempre como um
fim e nunca simplesmente como um meio”.
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Devemos
tratar os outros como nos tratamos a nós próprios; assim se compreende a dimensão
universal dos nossos atos, defendida por KANT.
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Por
isso se diz que a ética de KANT é uma Ética Formal: não indica normas
concretas de conduta, mas dá indicações gerais de como devemos agir com os
outros.
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Não
diz como em concreto devemos fazer para tratar os outros como “fins em si”, do
tipo, como fazer para a velhinha passar a estrada, mas, em geral, sugere
posturas universais aplicáveis a todas as situações (devemos tratar os outros
como pessoas que têm valor por si próprias e que nunca devemos usar para nosso
benefício).
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ÉTICA TELEOLÓGICA (ARISTÓTELES) - é uma Ética
consequencialista.
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A
boa ação se deve medir pelas consequências.
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O
fim da ação é o que determina todo o agir.
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O
fim último e mais importante é a felicidade.
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Todos
os homens se devem reger por esta finalidade.
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Teleologia
significa o “estudo do fim” (“teleos” significa fim; o fim da ação).
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Em
uma ação concreta, o mais importante não é saber se a intenção é boa, mas sim
se teve boas consequências.
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Por
isso se diz que é uma Ética do Concreto (normativa), que
diria como se deve atingir a felicidade e como se deveria ajudar a velhinha a
passar a estrada.
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Para
ARISTÓTELES, o ser humano deve procurar o fim adequado à sua natureza (Humana)
e esse fim é a virtude e a felicidade.
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Nos
atos humanos devemos procurar agir em equilíbrio de maneira a não prejudicar os
outros.
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Um
ato virtuoso
é um ato equilibrado que não peca por defeito nem por excesso.
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Assim,
a coragem
excessiva pode levar à morte e a covardia pode resultar da mesma
forma.
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Neste
caso a ponderação da ação com vista ao fim que se deseja é a melhor das ações,
sendo o meio-termo a melhor solução.
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Em
Ética e segundo este autor, no meio é que está a virtude.
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