quinta-feira, 11 de setembro de 2014

KANT E A FILOSOFIA MORAL



Adaptado de: http://www.ufrgs.br/bioetica/impercat.htm

Por: Claudio Fernando Ramos 11/09/2014. Cacau “:¬)



O Imperativo Categórico

Duas coisas me enchem o ânimo de admiração e respeito: o céu estrelado acima de mim e a lei moral que está em mim.
(Crítica da Razão Pura)



·         Essa é uma das ideias centrais para a adequada compreensão da moralidade e da eticidade.

·         Nesta proposta o pensador sintetizou o seu pensamento sobre as questões da moralidade.

·         O alemão valorizava esta ideia de lei moral. Por isso ele formulou uma das mais célebres frases a este respeito:



Várias formas, um Imperativo



Imperativo Categórico:

Age somente, segundo uma máxima tal, que possas querer ao mesmo tempo que se torne lei universal.

Kant E. Fundamentos da metafísica dos costumes. Rio de Janeiro: Ediouro, sd:70-1,79.



Imperativo Universal:

Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, por tua vontade, lei universal da natureza.

Kant E. Fundamentos da metafísica dos costumes. Rio de Janeiro: Ediouro, sd:70-1,79.



Imperativo Prático:

Age de tal modo que possas usar a humanidade, tanto em tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre como um fim ao mesmo tempo e nunca apenas como um meio.

Kant E. Fundamentos da metafísica dos costumes. Rio de Janeiro: Ediouro, sd:70-1,79.



Comentários

"a representação de um princípio objetivo enquanto constrange a vontade, denomina-se uma ordem da razão; e a fórmula do mando denomina-se Imperativo"(II)

Abbagnano N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970:519.



·         Kant criou o termo Imperativo, no seu livro Fundamentação da Metafísica dos Costumes, escrito em 1785.

·         Esta palavra pode ser entendida, segundo alguns autores como uma analogia ao termo bíblico Mandamento.

·         Na dialética da liberdade, o homem precisa sintetizar o necessário e o possível, e tanto o necessário quanto o possível variam através da história.

·         Mas a sintetização sendo responsabilidade do próprio indivíduo existente, não há parâmetros fornecidos definitivamente.

·         E a ética da liberdade (responsável) tem o mérito de exigir constantemente o respeito a cada ser humano.

·         Quantas vezes, mesmo os que defendem a vida ou a vida humana não o fazem de maneira tão dogmática e intransigente que acabam por tratar os outros homens como apenas coisas?

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