quarta-feira, 20 de maio de 2015

A FORÇA DOS EXEMPLOS

 Por: Claudio Fernando Ramos, 20/05/2015. Cacau “:¬)

Fonte: google 2015.


Por que nos chatear, nos aborrecer e até mesmo nos desesperar, por desejar que o outro se envergonhe de não ser o que deveria ser; se tudo o que ele sabe ser é ser apenas o que sempre foi? 
Fonte: google 2015.
O caminho, talvez, não se encontre nas advertências e recomendações que incessantemente/esperançosamente, fazemos. Mas, muito provavelmente, nos exemplos que lhe damo, ininterruptamente, em nosso dia-a-dia! Se esses exemplos não nascerem de  ações autônomas e nem forem desprendidos de quaisquer outras motivações, a não ser às de possuir caráter deontológico, ou seja, a de agir corretamente por puro dever de uma boa e salutar consciência, nada conseguiremos! Dificilmente lograremos êxitos! 
Fonte: google 2015.

Assim, os futuros e sonoros festejos de uma possível transformação do outro, em grande medida, sempre dependerão do correto, incessante e silencioso labor do ser transformador. Cacau ":¬)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

B. B. King

Aos 89 anos, no dia 14 de maio, na cidade de Las Vegas, no Estado de Navada, EUA, Morre  B. B. King, o semiótico1 do Blues.

Por: Claudio Fernando Ramos, 15/05/2015. Cacau “:¬)


B. B. King mudou de estado, porque lendas não morrem, sublimam! Cacau ":¬)
Nós sabemos que vários artistas (escritores, poetas, cantores...), fazem, às vezes, uso de licenças poéticas. Esse leve “desvio” permite ao artista corromper, sem a necessidade de desagravos, as formas convencionais da gramática e da métrica. Nada mais justo que pessoas tão especiais possam fazer uso desse mecanismo para compor, produzir e transmitir ideias, sentimentos, vida.
As palavras são importantes; porém, limitadas no tempo e no espaço. No entanto, os símbolos (signos) nos projetam bem mais além, eles a tudo dão significados.

B. B. King foi um daqueles raros seres que conseguiram ir além da palavra e do ritmo, não foi só um “linguístico”. Criativo que era, com sua arte musical, atingiu de forma impecável o vastíssimo universo da linguagem com seus incontáveis signos e suas infindáveis possibilidades.  
Como artista que sempre foi, deixou sua valorosa contribuição naquilo que certamente é a maior de todas as venturas humana na terra: o homem produtor de linguagem; o homem o único animal que possui cultura.

B. B. King, cantor, compositor e instrumentista do blues foi, acima de tudo, um “semiótico” da música, por isso a sua arte foi, é e sempre será universal.

1 Semiótica - Esta esfera do conhecimento revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significados.



sábado, 2 de maio de 2015

RÉQUIEM AETERNAM

(DESPEDIDA DO AMIGO PAULO PADILHA)

Por: Claudio Fernando Ramos, 02/05/2015. Cacau “:¬)

O amigo Paulo Padilha e sua esposa Valdelia Gurgel.
Hoje eu deveria estar muito triste, mas não estou; não quero estar!
Há uma dor de fato, mas a importância de sua presença é insignificante demais para ofuscar as inenarráveis lembranças positivas que por hora afloram em minha mente.
Em circunstâncias desfavoráveis do meu existir, aqui na cidade de Natal, surgiu em minha vida uma pessoa que redefiniu, ao menos para mim, a definição de uma relação que só conhecia conceitualmente: a AMIZADE.
PAULO PADILHA, a quem sempre chamei cariosamente de MAGRELO, conseguiu fazer com que eu me sentisse bem, em momentos extremamente ruins.
Estendeu-me mão verdadeiramente amiga quando não tinha onde segurar.
Recebeu-me com liberdade, quando encarcerado sentia-me.
Olhou-me com afeto, quando de mim mesmo escondia-me.
Ontem, na noite do dia do trabalhador, aquele que sempre fez do trabalho um instrumento para bem viver, descansou.
Meu AMIGO teve que ir, meu AMIGO morreu!
Ocorreu com ele aquilo que um dia, com todos os homens também ocorrerá!
A diferença entre uns e todos sempre residirá no legado que deixarão!
PADILHA, cristão praticante, era daqueles tipos raros de convertidos à fé que cria, vivia e nunca se omitia. Não pregava sua crença com palavras, retórica nunca fora o seu forte, apesar da sisudez de seu raciocínio matemático, mas utilizava-se de outros meios para se fazer sentir como crente que era; eu sei disso, mais do que muita gente imagina que eu saiba.
Os filhos, parentes e esposa sentirão a ausência do pai, do esposo e do ser humano singular que ele foi.
Quanto a mim, escolherei ficar sempre alegre por ter tido a sorte de encontrar, em minha efêmera existência, um GRANDE AMIGO!

Vá em paz PAULO, porque é assim que eu me sinto, por conta da VERDADEIRA AMIZADE que durante a sua vida me ofertaste! Cacau “:¬)