(DESPEDIDA DO AMIGO PAULO PADILHA)
Por:
Claudio Fernando Ramos, 02/05/2015. Cacau “:¬)
O amigo Paulo Padilha e sua esposa Valdelia Gurgel. |
Hoje
eu deveria estar muito triste, mas não estou; não quero estar!
Há
uma dor de fato, mas a importância de sua presença é insignificante demais para
ofuscar as inenarráveis lembranças positivas que por hora afloram em minha
mente.
Em
circunstâncias desfavoráveis do meu existir, aqui na cidade de Natal, surgiu em
minha vida uma pessoa que redefiniu, ao menos para mim, a definição de uma
relação que só conhecia conceitualmente: a AMIZADE.
PAULO
PADILHA, a quem sempre chamei cariosamente de MAGRELO, conseguiu fazer com que
eu me sentisse bem, em momentos extremamente ruins.
Estendeu-me
mão verdadeiramente amiga quando não tinha onde segurar.
Recebeu-me
com liberdade, quando encarcerado sentia-me.
Olhou-me
com afeto, quando de mim mesmo escondia-me.
Ontem,
na noite do dia do trabalhador, aquele que sempre fez do trabalho um
instrumento para bem viver, descansou.
Meu
AMIGO teve que ir, meu AMIGO morreu!
Ocorreu
com ele aquilo que um dia, com todos os homens também ocorrerá!
A
diferença entre uns e todos sempre residirá no legado que deixarão!
PADILHA,
cristão praticante, era daqueles tipos raros de convertidos à fé que cria,
vivia e nunca se omitia. Não pregava sua crença com palavras, retórica nunca
fora o seu forte, apesar da sisudez de seu raciocínio matemático, mas
utilizava-se de outros meios para se fazer sentir como crente que era; eu sei
disso, mais do que muita gente imagina que eu saiba.
Os
filhos, parentes e esposa sentirão a ausência do pai, do esposo e do ser humano
singular que ele foi.
Quanto
a mim, escolherei ficar sempre alegre por ter tido a sorte de encontrar, em
minha efêmera existência, um GRANDE AMIGO!
Vá
em paz PAULO, porque é assim que eu me sinto, por conta da VERDADEIRA AMIZADE
que durante a sua vida me ofertaste! Cacau “:¬)
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