Aos
89 anos, no dia 14 de maio, na cidade de Las Vegas, no Estado de Navada, EUA,
Morre B. B. King, o semiótico1 do
Blues.
Por:
Claudio Fernando Ramos, 15/05/2015. Cacau “:¬)
Nós
sabemos que vários artistas (escritores, poetas, cantores...), fazem, às vezes,
uso de licenças poéticas. Esse leve “desvio” permite ao artista corromper, sem
a necessidade de desagravos, as formas convencionais da gramática e da métrica.
Nada mais justo que pessoas tão especiais possam fazer uso desse mecanismo para
compor, produzir e transmitir ideias, sentimentos, vida.
B. B. King mudou de estado, porque lendas não morrem, sublimam! Cacau ":¬) |
As
palavras são importantes; porém, limitadas no tempo e no espaço. No entanto, os
símbolos (signos) nos projetam bem mais além, eles a tudo dão significados.
B.
B. King foi um daqueles raros seres que conseguiram ir além da palavra e do ritmo,
não foi só um “linguístico”. Criativo que era, com sua arte musical, atingiu de
forma impecável o vastíssimo universo da linguagem com seus incontáveis signos
e suas infindáveis possibilidades.
Como
artista que sempre foi, deixou sua valorosa contribuição naquilo que certamente
é a maior de todas as venturas humana na terra: o homem produtor de linguagem;
o homem o único animal que possui cultura.
B.
B. King, cantor, compositor e instrumentista do blues foi, acima de tudo, um “semiótico”
da música, por isso a sua arte foi, é e sempre será universal.
1 Semiótica - Esta esfera do conhecimento revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significados.
1 Semiótica - Esta esfera do conhecimento revela as formas como o indivíduo dá significado a tudo que o cerca. Ela é, portanto, a ciência que estuda os signos e todas as linguagens e acontecimentos culturais como se fossem fenômenos produtores de significados.
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