Por: Claudio Fernando Ramos, 29/03/2013. Cacau “:¬)
Sobre a crise entre as Coreias alguém arguiu: será?
Será o quê? Guerra? Dificilmente! “Todos” certamente conhecem uma expressão denominada blefe... Pois é isso! Puro blefe! Os Americanos e os Sul-Coreanos fazem manobras militares nas proximidades da Coreia do Norte, essa por sua vez, esbraveja ameaças do jeito que sempre lhe foi peculiar. Na década de sessenta, em plena Guerra Fria, a crise dos mísseis foi, de longe, muito pior. Comunistas, incomodados com os avanços militares americanos fora de seu território (Itália, Grã-Bretanha e Turquia), buscaram instalar mísseis nucleares na pequena ilha de Fidel. John F. Kennedy (líder americano) entendeu essa ação como uma espécie de declaração de guerra. Nikita Kruschev (líder soviético) teve então um prazo mínimo para retroceder desse temerário projeto. Do ultimato americano à “capitulação” soviética, viveu-se as duas semanas mais longas de toda a história da humanidade (treze dias no total). Porém, como todos sabem, nada aconteceu.
Os homens regozijam-se por terem acumulado vasto e variado conhecimento, as ciências e as tecnologias aí estão para servirem de testemunhas aos mais céticos. Porém, seu espírito sempre foi o mesmo: reacionário, egoísta e belicoso. Por isso podemos prever o futuro, e, sem medo de errar, afirmar que mais adiante teremos conflitos internacionais; é mister que assim seja; é tudo uma questão de tempo. Todavia, hoje, não creio que esse conflito parta de uma "frágil" Coréia. Tão frágil que carece ser tutelada por uma potente China. Por mais que grite, a Coréia do Norte, ainda está na condição de mero peão, no intrincado tabuleiro do poder. Todos sabem disso, inclusive eles. Cacau ":¬)