O que é filosofar?
Filosofar não é profissão; Platão já o denunciava quando escreveu sobre os Sofistas.
Filosofar não é religião; diferentemente dos fomentadores da fé e das crenças, o filósofo não anda “dogmatizando” a torto e a direito.
Filosofar não é fazer ciência: o filósofo não vive postulando “verdades”, como quem sonha um dia equaciona um inexequível teorema.
Filosofar não é buscar tornar úteis, toda sorte de frivolidades da vida cotidiana; disso já se ocupam as pessoas que, na vida, só valoram os efêmeros prazeres.
Filosofar é ser radical, ou seja, é buscar na raiz e não na superfície, o significado essencial de cada fenômeno.
Filosofar é não dar-se por satisfeito somente com: o “como é” das coisas; mas, ardentemente anelar pelo: “o que é” dos fatos.
Filosofar é implementar uma ininterrupta desbanalização do banal.
Filosofar é manter, por tempo indeterminado, a capacidade de espantar-se ante os fenômenos da “physis”, desde os mais simples, até os mais complexos.
Filosofar é, antes de tudo, atividade essencial das pessoas, verdadeiramente, livres.
Texto originalmente escrito em agosto/2010 (editado e ampliado em 2013). Cacau “:¬)
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