Texto
extraído da Net.
http://m.theweek.com/article/index/265653/why-you-should-stop-believing-in-evolution
Você
não precisa fazer um teste em um site de curiosidades qualquer para saber se é
parente de Napoleão ou de Jack, o Estripador. Eu posso te dizer agora: você é.http://m.theweek.com/article/index/265653/why-you-should-stop-believing-in-evolution
Todas
as pessoas da Terra são relacionadas com, digamos, um rei africano, um
arquiduque medieval ou um criminoso vitoriano notório. Na realidade, somos
todos relacionados uns com os outros: todos os seres humanos compartilham pelo
menos um ancestral comum, sendo esse ancestral Eva, Adão ou qualquer outra
criatura.
Na
verdade, se olharmos o suficiente para trás, além de sermos todos parentes,
também somos parentes de todas as outras espécies vivas, incluindo as plantas e
animais que “assassinamos” para comer todos os dias.
A
humanidade, afinal, é apenas um ramo na grande árvore da vida, e há um
ancestral comum entre eu, você e todos os seres da Terra.
Apesar de a teoria ter sido proposta por Darwin em 1859, a evolução é algo que existe desde sempre e a geologia, a biologia, a antropologia, a datação por carbono e cada osso de dinossauro já encontrado proporcionam uma enxurrada ininterrupta de evidências que a comprovam.
Apesar de a teoria ter sido proposta por Darwin em 1859, a evolução é algo que existe desde sempre e a geologia, a biologia, a antropologia, a datação por carbono e cada osso de dinossauro já encontrado proporcionam uma enxurrada ininterrupta de evidências que a comprovam.
Simplificadamente, o que sabemos é que: Genes,
armazenados em cada célula, codificam as características dos seres vivos, como
cor dos olhos, susceptibilidade a doenças e um zilhão de outras coisas que
fazem de você, você;
A reprodução envolve a cópia e a recombinação
desses esquemas, o que é complicado, e erros acontecem;
Os erros (mutações) são repassados no código
genético para gerações futuras, como uma mancha em uma fotocópia que passará a
existir em todas as cópias posteriores;
Este código modificado pode (mas não sempre)
produzir novas características em gerações sucessivas: um dedo extra, sangue
mais fino, perna maior etc;
Quando essas novas características são vantajosas
(pernas longas em gazelas, por exemplo), organismos sobrevivem e se reproduzem
a uma taxa mais elevada do que a média, e quando são desvantajosas (crânios
frágeis em pica-paus), os organismos sobrevivem menos e se reproduzem a uma
taxa mais baixa.
Isso é apenas uma ideia geral do que significa
“evoluir”, que não é sempre sinônimo de “melhorar” no que diz respeito à
biologia, e sim de se “adaptar”.
Conforme características vantajosas se tornam a
norma dentro de uma população e características desvantajosas são eliminadas,
cada tipo de criatura gradualmente se transforma para melhor se encaixar em seu
ambiente.
Isso
tudo acontece a um ritmo incrivelmente lento, o que torna difícil para as pessoas
de compreender intuitivamente. Quando você só vive o suficiente para ver três
ou quatro gerações – quase nada em termos de evolução -, quaisquer pequenas
mudanças geracionais, como a humanidade ficar marginalmente mais loira ou mais
alta, são diminuídas por diferenças nos membros entre qualquer geração.
Mas
a evolução não precisa ser sempre lenta. A natural é, mas a artificial não. Nós
fazemos “evolução” o tempo todo. Você já viu morangos em estado selvagem? São
coisas tão pequenas que mal a vemos, a não ser que você seja um pássaro ou uma
abelha. Nós criamos morangos para serem grandes e gordos permitindo que somente
as sementes dos maiores e mais gordos morangos de cada geração se reproduzam.
De forma semelhante, manipulamos quase todos os outros alimentos “naturais” que
comemos hoje.
Os
cães são ainda outro exemplo de evolução artificial: nós inventamos o cão,
começando com os lobos e acelerando o processo natural da evolução através da seleção de reprodutores com características desejáveis, acentuando traços particulares em
populações sucessivas. Poodles, rottweilers, labradores – são todos arte dos
seres humanos, que usaram manualmente o mecanismo da evolução.
Você
pode achar incrível, estranho, divertido ou mesmo impossível – não importa.
Aconteceu, acontece e vai continuar acontecendo.
“Acreditar
na evolução” não existe. A evolução existe, e você não precisa acreditar nela
para isso.
Por que você tem dentes caninos afiados? Um
apêndice? Pelo em seus braços? Se o seu corpo foi projetado para seu uso atual,
há muita ineficiência em jogo, não? Se parece que estamos em processo de nos
tornar menos “bestiais”, digamos assim, é porque estamos.
Então, se alguém lhe perguntar: “Você acredita em
evolução?”, isso não é bem uma pergunta. É como questionar: “Você acredita em
azul?”.
Fingir que a evolução é uma questão de fé pode ser
uma maneira inteligente de jogá-la em uma falsa dualidade contra a religião.
Ninguém que acredita em Deus ou qualquer outro ser
questiona a existência das cores, da gravidade e de milhares de outros
fenômenos físicos ou científicos de maneira geral. Por que questionar a
evolução, então?
Pior, por que condená-la, enquanto comem seus
morangos e levam seus cães para passear todos os dias?
Não há nenhuma razão para que as pessoas de fé
rejeitem as montanhas de dados e evidências sobre a evolução. Conciliar é
fácil: acredite, se você quiser, que Deus estabeleceu as regras da evolução
entre as suas maravilhas,
junto com as leis da física, da probabilidade e de tudo o mais que podemos ver
e medir por nós mesmos.
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