quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

LIVRES, TALVEZ; RESPONSÁVEIS, ETERNAMENTE.


Por: Claudio Fernando Ramos - Natal-RN, 08/01/2013. Cacau “:¬)



Liberdade de escolha... Sartre (filósofo francês do século XX) dizia, categoricamente, que todos estão condenados à liberdade. Pode ser verdade, mas é difícil aderir facilmente a essa concepção filosófica de liberdade sem os devidos questionamentos, e mesmo com esses. Mesmo porque, além do imperativo das diárias necessidades internas, a que todos estamos inexoravelmente sujeitos, que não são poucas, nem facilmente mensuráveis; ainda sofremos, cotidianamente, os constrangimentos externos de uma sociedade aviltante e alienante. Toda essa imprecisão que por hora levanto, não diz respeito só ao conceito de liberdade em si, mas se estende de forma assistêmica, aos demais conceitos correlacionados: escolha certa, escolha errada, escolher o bem, escolher o mal, escolher ser feliz... Porém, de forma quase contraditória, nada disso impede ou barra a real possibilidade do mais negligenciado dos conceitos: a responsabilidade. Mesmo sem ter certeza da possibilidade da liberdade, e consequentemente, das escolhas que se formula a partir de sua suposta existência;  deve-se pensar de forma contrária quando o assunto é a responsabilidade individual e coletiva. Esse dever é passado a cada cidadão pela esmagadora, e, na maior parte das vezes injusta, força da lei dos homens, ou da dogmática, e quase sempre confusa, lei religiosa (não importa de qual). Mesmo que, a exemplo do que ocorre com a liberdade e seus derivados, não encontremos fundamentos plenamente racionais, que corrobore de forma unívoca e satisfatória, a sua incontestável e por isso necessária existência. Cacau “:¬)    

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