domingo, 24 de fevereiro de 2013

Boa educação, a virtude esquecida



Boa educação, a virtude esquecida



Escrito por Prof. José Sérgio dos Santos 




Um dos pilares da educação informal é a familiar, onde princípios básicos de boa conduta social deveriam e devem ser repassadas aos seus membros como obrigação: o senso de virtude, o ser humano no cultivo da bondade, o espírito de justiça e caridade, o ser ético e moralmente correto, responsável pelos seus atos e zeloso com as coisas e os bens seus e dos outros.
Tanto no ambiente familiar quanto no social, cujos papéis sociais também desempenhamos de várias maneiros no decorrer do dia, hora como pais, hora como filhos, cônjuge, patrão ou empregado, aluno ou professor, os limites da boa educação não tem fronteiras. São virtudes que não devem ser nunca esquecidas, principalmente o respeito e amor com o próximo.
Apesar de existirem tantas leis promulgadas na sociedade, o desrespeito com a criança, jovem, adolescente, adulto e com o idoso propaga-se no relacionamento quase diário a falta da sensibilidade com o outro, cujo limites extrapolam o bom senso do inter-relacionamento humanitário, com a falta de tolerância e paciência com o outro.
O estresse diário e a falta de um treinamento pessoal e interpessoal na gestão humana familiar e empresarial trazem a carência essencial de uma auto-reflexão do comportamento individual e coletivo. Devemos e deveríamos rever tais conceitos básicos do trato com as outras pessoas e consigo mesmo, elevarmos a autoestima e combatermos a intolerância. Além de cultivarmos a paz interior a harmonia, seja no ambiente familiar, na vizinhança, na escola, ou trabalho.
Age-se antes de pensar, sem perceber o sentir da necessidade da ação empreendida contra este ou aquele em nossa frente. O ato do arrependimento vem a posteriori do erro acometido com o descaramento do pedido de "desculpas", ou seja, como nada tenha acontecido.
Agir antes de pensar e a falta da reflexão sobre os nossos atos desencadeiam o desentendimento no ambiente em que se está vivendo e convivendo com as mais variadas pessoas que, quando afrontadas, também, instintivamente reagem a qualquer agressão. E as consequências futuras acabam sendo imprevisíveis, pela falta da consciência e da intolerância humana.
 

 Disponível: http://www.iee.sed.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=54&Itemid=109. Consultado em: 24/02/2013.

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