quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

FORMAS DE CONHECIMENTO








Formas de Conhecimentos:


1ª Mítico/Teológico – prevalece os aspectos assistemático, mágicos, o fantasioso, o imaginativo...
a)      Esse é um pensamento cosmogônico – a explicação assistemática sobre a origem divina do mundo organizado.


2ª Filosófico – prevalece a laicização, a sistematização, a racionalização do pensamento, a intuição...
a)      Esse é um pensamento cosmológico – a explicação racional sobre a origem natural do mundo organizado.
b)      A laicização – diz respeito ao distanciamento/ausência de princípios religiosos orientando o pensamento.
c)       A sistematização – o pensamento deve seguir uma sistemática:
·          Termo – é o conceito, uma palavra ou expressão: “homem”, “animal” e “Racional”.
·         Proposição – é o juízo, isto é, uma frase em que se afirma ou se nega uma coisa de outra: “o homem é um animal racional”; “nenhum homem é vegetal”.
·         Argumento – é o raciocínio, um encadeamento de proposições que nos levam a uma conclusão; esse processo é chamado de inferência.
·         Premissas – são as proposições que antecedem e levam a conclusão.
d)      A racionalização – segue princípios específicos que fundamentam e legitimam o pensamento:
·         Princípio da identidade: A=A.
·         Princípio da não contradição A=/=B.
·         Princípio do terceiro excluído A ou não A.
·         Razão suficiente: a razão é suficiente para se chegar ao conhecimento de qualquer fenômeno natural.
e)      A intuição – é o conhecimento imediato, alcançado sem intermediário, um tipo de pensamento direto, uma visão súbita.



3ª Científico – prevalece a pragmatização, a demonstrabilidade dos fenômenos...
a)      O método – constitui a alma do pensamento científico:
·         Observação.
·         Hipótese.
·         Experimentação.
·         Generalização (lei).
·         Teoria.
b)      Além desses passos, que necessariamente não precisam estar nessa ordem, utiliza-se nos procedimentos científicos:
·         A Indução – quando se parte do singular para o geral.
·         A dedução – quando se parte do geral para o singular.
·         A analogia – é uma indução parcial ou imperfeita (raciocínio por semelhança).


4ª O senso comum – há a predominância do pensamento acrítico, da espontaneidade do pensamento e da manutenção de um conjunto de crenças. Se comparado com o pensamento filosófico/científico podemos chegar às seguintes conclusões:
a)      É particular, não geral – restringe-se a pequenas partes da realidade.
b)      É fragmentário, não unificador – não estabelece conexões.
c)       É subjetivo, não objetivo – depende do ponto de vista individual e pessoal, sendo, muitas vezes, condicionado por sentimentos ou afirmações arbitrárias.
É ambíguo, não rigoroso – a linguagem não rigorosa (denotação) permite variadas interpretações (conotação

2 comentários:

  1. O Senso Comum é um pensamento que se restringe a pequenas partes da sociedade? Como assim? Afinal, é comum.

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  2. As opções seguintes (B e C) são mais que suficientes para responder a sua pergunta! Sugiro que leia com mais atenção! Caso a dúvida ainda persista, dê uma olhada na forma científica (generalização – lei); é exatamente disso que o pensamento do senso comum carece. Obrigado por participar. Cacau “:¬)

    OBS: A questão não se refere à sociedade, como você escreveu: mas à realidade, como está escrito no texto.

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