segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O RIO DE JANEIRO DE “LUTO”: FLUMINENSE E VASCO REBAIXADOS


(Crônica Futebolística)
 
Por: Claudio Fernando Ramos, 09/12/2013. Cacau “:¬)


 Poucas coisas na vida se parecem tanto quanto duas conhecidíssimas instituições sociais: Clube de Futebol e Casamento. Um dia em alta (títulos/lua de mel) outro dia em franca derrocada (rebaixamentos/divórcios). Sem esquecer a violência, fruto da ignorância, orgulho e intolerância; realidades essas muito típicas das duas instituições - promovidas ora pelas torcidas organizadas, ora pelos jogadores e ora pelos dirigentes - já no casamento, a violência fica por conta, na maioria das vezes, da língua ferina da esposa emotiva e falastrona ou da covarde e dissimulada brutalidade física do esposo. Temos também uma conhecida e popular ingenuidade, muito corriqueira no âmago das duas instituições: quando tudo vai bem, todos teimam em esquecer as fantásticas e ao mesmo tempo frágeis diferenças pessoais (Isso é Besteira! Todo mundo é igual! Vamos comemorar! O importante é ser feliz! Etc.); quando tudo vai mal, elas surgem (as diferenças) como únicas culpadas (Deixe de ser assim! Burro! Troca logo de uma vez! Vê se me esquece! Etc.). Já vamos terminar, porém não seriamos justos se nos esquecêssemos de duas coisas muito importantes nesse contexto de semelhanças: primeiro, tudo aquilo que geralmente chamamos de amor (pelo clube ou pelo cônjuge), normalmente se resume a possessividade, arbitrariedade e desvairado ciúme; o que nos leva concluir que tanto em um, quanto no outro (torcidas e cônjuges), o que de fato prevalece e a passionalidade. Segundo, em um ponto fundamental, o casamento e o clube de futebol se diferenciam absolutamente: com aquele (casamento) é quase impossível se conviver até a morte (mesmo com juramentos diante dos clérigos); com este (clube de futebol) não se separa nem mesmo depois de morto, posto que, a bandeira do time do coração repousará serena sobre a última despedida, no derradeiro momento da partida de todo e qualquer verdadeiro torcedor.  Sou e serei Fluminense até morrer! Ficaremos bem na segundona, mesmo porque, nossa estadia por lá será temporária! Será mesmo? Cacau “:¬)       

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